Meu teste de Michigan em menos de duas semanas e eu aqui mudando layout do blog... e logo nota-se que eu não caprichei muito porque tá uma coisa muito básica, mas por incrivel que pareça, gastei uma hora fazendo essa beleuzura digna de quem manuseia o HTML pela primeira vez. UH. Acho digno minha regresão
geek, uma
prova de que estou amadurecendo como pessoa normal :)
Ou whatever that means, não consegui colocar uma foto como background, e isso me brochou um pouco.

E mais brochante do que isso foi meu feriado seguido do final de semana: sexta teve reviver com amigos old school e também reencontrei amigos que não vejo a quase cinco anos. e não, essa não é a parte brochante. a parte brochante foi que consegui entrada free pro chez moi, mas como a fila quebrava umas duas esquinas, eu preferi ficar do lado de fora, e não fazer como uns amigos metidos a
Chuck Bass e pagar pro segurança deixar entrar no lugar sem enfrentar fila e após a lotação de pessoas ter alcançado seu limite. fomos a uma tal de "boate-gay-que-não-pede-ID", e tipo, MAIS BROCHANTE AINDA! ambiente, música e transeuntes: NOTA ZERO! nunca mais arrisco outra vez! pra mim, uma boate que toca uma música da Cindy Lauper sem nenhuma 'roupagem-nova' é a mesma coisa que ter um mp3 player no carro e insistir em usar o toca-fitas. e eu ainda puxei papo com o DJ; perguntei se ele tocava os hits drag anos 90 por que gostava ou porque tinha que tocar, ele hesitou um pouco como se nunca tivesse pensado nisso e respondeu algo que eu entendi como "sei lá cara". Eu vi que ele tinha britney e pedi pra tocar. detalhe: não tinha ninguem na boate além de nós. peninha. (nenhuma, foi o que constatei depois)

depois de alguns minutos, as pessoas começaram a chegar.
pra resumir tudo, faria o uso de duas palavras: "gente estranha".
Pois é, nem precisa escrever mais nada. Como se eu fosse o super normal, né. Ah, eu tava com a 'irmã alemã' de uma amiga minha, mais dois alemães (um com cara de inglês e outro com cara de maranhense from baixada) e uma texana super abrasileirada. eles também ficaram entediados, assim como esse post agora.

mas eu estou quase chegando ao ponto (talvez o propósito do post), depois de tanta frustração na náiti, decidimos ir pra Lagoa, ficar no Por Acaso, or whatever. Chegando lá, mal demos dez passos pra fora do carro, dois caras em uma moto param, um desce com o capacete, mostra uma faquinha bem ameaçadora e pede nosso celulares, assim, da maneira mais brasileira possível. com educação e paciência, como sempre, afinal, não devemos perder os bons modos, mesmo quando assaltamos alguém. Isso se chama herança cultural. ¬¬
Puta que pariu! A irmã da minha amiga chorou tanto, não sabia o que o cara queria, afinal ela nao fala muito portugues, e depois ela contou pra gente que achava que ele era um amigo nosso, amigo do tipo que desce com uma faca de uma moto e pede nossos celulares por brincadeira, mas por alguma razão, esquece de devolver... pena dela, ter que vir pro Brasil viver coisas do tipo, sei que é quase impossivel passar uma temporada no brasil e não ter uma história boa pra se levar pro país de origem, mas a menina é novinha, não entendia direito, e confessou que na Alemanha nunca aconteceria coisa igual. E isso já é tão normal pra nós. fomos pra casa felizes da vida com uma nova história pra contar, mas a vontade é tremenda que eu conto da maneira menos entusiasmática possível.

eu tenho um monte delas. talvez escreva um livro. ou se nada der certo, compro uma moto.