five words in orange neon

é triste tentar começar um post de uma maneira que não pareça chata, clichê ou "é incrivel como...". tentativas a dois mil. e mais triste ainda é falhar em todas elas. E mais triste ainda é, no final das contas, persistir em começar qualquer droga. então, que saia alguma coisa:
estou doente. fisicamente e mentalmente afetado. isso soaria meio emo, mas conhevamos, não estamos mais no ano passado. eu poderia descrever o que se passa com duas mil páginas escritas deste singelo e deplorável blog, mas reduzo tudo a uma única palavra: ______. Ok, é dificil resumir isso. Quando eu digo "isso", eu me refiro gentilmente à pior fase que eu me lembre de ter passado. E isso quer dizer alguma coisa. É um vazio que preenche tudo. É uma antítese incompreendível. É um paradoxo que consente existir. É uma verdade mal dita. É um cacófato espontâneo. É uma catarse que não se vive. é um paradoxo, é um paradoxo...
Eu queria tomar um ônibus, pegar um avião, me mandar pra qualquer lugar, qualquer lugar bem longe, qualquer lugar bem longe daqui. Uma gradação barata. E uma graduação qualquer. Eu já não sei se me arrependo de ter desistido das Letras, e eu já não sei o que eu sei. Queria estar longe, queria que meu pai fosse vivo, desesperadamente desejo que estivesse com ele, independente do que ele sentiria de mim, simplismente queria estar em outra dimensão... viver outra vida, ser alguém pra alguém, ser mais um nada no universo, ser um corpo boiando inexpressivamente no imenso oceano, alguma coisa que tenha um mínimo de sentido ou ao menos uma razão. droga! eu odeio produções sem nexo.