Capítulo 5 – Guerreiro Caído
"Hagrid?"
Harry esforçou-se para se levantar dos restos de metal e couro que o encobriam, suas mãos afundaram em polegadas de água enlameada quando tentou se levantar. Ele não podia entender aonde Voldemort tinha ido e esperava que ele emergisse da escuridão a qualquer instante. Algo quente e úmido estava escorrendo pelo seu queixo abaixo e pela sua testa. Ele rastejou para fora da lagoa e tropeçou em uma massa gigante e escura, que era Hagrid.“Hagrid? Hagrid, fale comigo –”.Mas a grande massa não se mexeu.“Quem está ai? É Potter? Você é Harry Potter?”Harry não conseguiu distinguir a voz do homem.Então uma mulher gritou,“Eles bateram, Ted! Bateram no jardim!”A cabeça de Harry estava girando.“Hagrid” ele repetiu estupidamente, e seu joelhos cederam.A próxima coisa que ele soube foi de estar recostando em coisas como almofadas, com a terrível sensação de queima em suas costelas e seu braço direito. Seu dente perdido havia crescido. A cicatriz em sua testa ainda latejava.“Hagrid?” Ele abriu seus olhos e viu que estava deitado em um sofá não familiar, e uma simples sala de estar. Sua mochila estava no chão um pouco distante, úmida e lamacenta. Um homem com cabelo justo e um grande inchaço no rosto estava olhando para Harry ansiosamente. “Hagrid está bem, filho” – disse o homem – “A mulher ‘tá’ cuidando dele. Como você se sente? Tem algo mais quebrado? Eu curei suas costelas, seu dente e braço, por falar nisso, Ted Tonks – Pai da Ninfadora”. Harry levantou-se rapidamente: algo estralou, ele se sentiu enfermo e inconciente.-Voldemort...-Não se preocupe agora – disse o homem pondo a mão no ombro de Harry e o empurrando de volta para as almofadas – Aquilo foi uma batida cruel! De qualquer forma, o que aconteceu? Deu algo errado com a moto? Arthur Weasley de novo, ele e aquela adoração por trouxas dele?
-Não – disse Harry com a cicatriz pulsando como um ferimento aberto – Os comensais da morte nos encontraram – Nós fomos perseguidos.
-Comensais da Morte – Disse Ted bruscamente – O que você está falando? Comensais da morte? Eu pensei que eles não sabiam que você estava sendo removido hoje a noite! Eu pensei...
- Eles sabiam – disse Harry.Ted Tonks olhou para o teto como se pudesse ver problemas acima, no céu. -Bem, nós sabemos sobre a sua proteção e os encantos que o protegem, eles não sabem? Eles não devem ser capazes de conseguir pega-lo. Não com centenas de casas em diversas direções.Agora Harry entendia por que Voldemort havia desaparecido: isso acontecera no ponto em que a motocicleta havia cruzado a barreira de encantamentos. Ele só desejou que eles pudessem continuar seu trabalho: Harry imaginava Voldemort, as centenas de jardins que haviam mencionado, procurando uma maneira de penetrar no que Harry visualizava como uma grande e transparente bolha. Ele apoiou suas pernas no sofá; Precisava ver Hagrid com seus próprios olhos antes de acreditar que ele estava vivo. Harry se levantou, de qualquer modo,quando a porta se abriu e Hagrid passou apertando-se, sua face estava coberta de sangue e lama, mancando um pouco mas miraculasamente vivo-Harry! Batendo em duas delicadas mesas e uma aspidistra, ele pulou até Harry com dos passos largos e o envolveu em um apertado abraço que quase quebrou suas vertebras novamente ajeitadas.-Caramba! Como você conseguiu escapar? Eu pensava que nós dois iríamos morrer.
-É eu também. Eu não posso acreditar!
Harry estava arruinado. Ele notou a mulher que havia entrado na sala atrás de Hagrid.-Você! –Ele empurrou sua mão dentro do bolso mas este estava vazio.
-Sua varinha está aqui, filho – disse Ted dando um tapinha no braço de Harry – Isso caiu bem do seu lado e eu peguei pra você. E aquela é minha esposa com quem você está gritando.
- Oh... Me... Me desculpe.
Adentrando a sala, a semelhança da Sra.Tonks com sua irmã Bellatrix ficou muito menos acentuada: Seu cabelo era de um castanho claro, e seus olhos eram largos e amáveis. De qualquer maneira, ela olhou de forma tão simpática para a exclamação de Harry, que não poderia ser Bellatrix. "O que aconteceu à nossa filha?" Ela quis saber. “Hagrid disse que vocês foram cercados; onde está Ninfadora?”
"Eu não sei,” disse Harry. “Nós não sabemos o que houve a nenhum dos outros.”
Ela e Ted trocaram olhares. Uma mistura de medo e culpa agarrou Harry ao ver suas expressões; se qualquer um deles tiver morrido, era sua culpa, tudo sua culpa. Ele havia consentido com o plano, dando a eles seu cabelo...“A Chave de Portal” ele disse, lembrando-se de tudo repentinamente. “Nós temos que ir para o Burrow e descobrir – então seremos capazes de nos comunicar com Tonks, uma vez que ela...”.“Nossa filha estará bem, Andrômeda,” disse Ted “ ela sabe se cuidar, ela vêm andado com os Aurores todo esse tempo. A Chave de Portal é por aqui,” disse ele se dirigindo a para Harry. “A Chave está programada para funcionar daqui a três minutos, se vocês quiserem ir...”.“Sim, nós desejamos,” disse Harry. Ele agarrou sua mochila, jogando-a sobre os ombros. “Eu –“Ele olhou para a Sra. Tonks, desejando se desculpar por deixá-la amedrontada e que ele se sentia o responsável, mas não lhe ocorreram palavras para tal.
“Eu direi a Tonks – Dora [apelido de Ninfadora] – Para comunicar-se com vocês, quando ela ..." Obrigado por nos abrigar, obrigado por tudo. Eu –“Ele estava satisfeito por deixar a sala e seguiu Ted Tonks por um pequeno corredor até um quarto. Hagrid veio após eles, se abaixando para evitar bater a cabeça no topo da porta."Aqui estamos, filho. Aqui está a Chave de Portal." Sr. Tonks estava apontando para uma pequena e prateada escova de cabelo na mesinha.“Obrigado” disse Harry, estendendo para a escova o seu dedo, pronto para ir.“Espere um instante” disse Hagrid, olhando a sua volta. “Harry, cadê a Edwiges?”. “Ela... ela foi atingida,” disse Harry,Foi então que lhe caiu a ficha: Ele se envergonhou de si mesmo quando as lágrimas escorreram de seus olhos. A coruja havia sido sua companhia, sua grande conexão com o mundo mágico até mesmo quando ele era obrigado a voltar para a casa dos tios.Hagrid estendeu a grande mão e deu tapinhas dolorosos em seu obro.“Não importa,” ele disse grosseiramente. “Não importa. Ela já tinha vivido muito –““Hagrid!” alertou Ted Tonks, quando a escova brilhou em um azul brilhante e Hagrid só pusera o dedo na ultima hora.Harry sentiu um enorme puxão para trás, na altura do umbigo, como um gancho invisível que o tivesse levando.No momento senguinte, seus dedos escorregavam da Chave de Portal, e Hagrid e o Sr. Tonks ao seu lado faziam o mesmo. Logo após Harry sentiu o impacto do chão, e suas mãos apalparam o gramado dos Burrow. Ele ouviu barulhos. Imaginou ser o vento farfalhando as árvores e os arbustos. Levantando a cabeça ele vê a Sra. Weasley e Gina correndo em sua direção. Ao seu lado, Hagrid se levantou.“Harry? Você é o verdadeiro Harry? O que houve? Onde estão ou outros?” perguntou a Sra. Weasley apreensiva.“Como assim? Ninguém mais esta de volta?” Harry desesperou-se. A resposta à pergunta de Harry estava clara pela expressão pálida do rosto da Sra. Weasley.“Os Comensais da Morte estavam nos esperando” Harry contou-lhe. “Nós fomos abordados no momento em que nos separamos – eles sabiam que seria esta noite – Eu não sei o que aconteceu a nenhum dos outros, quatro deles correram atrás de nós, foi tudo o que podemos fazer para fugir, e então Voldemort apareceu –Ele podia perceber o tom de justificativa em sua voz, o necessário para que ela entendensse o porquê dele não saber o que acontecera a seus filhos, mas –“Graças a Deus você está bem” ela disse, puxando-o para um abraço que ele não achou que merecia.“Você não tem conhaque, Molly?” perguntou Hagrid um pouco agitado. “Para fins medicinais?”. Ela podia tê-lo feito através de magia, mas quando ela foi se retirando para o interior da torta casa, Harry sabia que ela desejava esconder seu rosto. Ele se voltou para Gina, e ela respondeu a sua não dita súplica por informações.“Rony e Tonks deveriam ter voltado primeiro, mas eles perderam sua Chave de Portal, ela voltou sem eles,” ela disse, apontando uma enferrujada lata de óleo que repousava sobre o chão ali perto. “E aquele ali,” ela apontou para um tênis velho, “devia vir junto com papai e Fred, eles deviam ser os segundos. Você e Hagrid eram os terceiros e,” ela checou o relógio, “se eles tiverem conseguido, Jorge e Lupin estarão de volta em um minuto.” Sra. Weasley reapareceu carregando um vidro de conhaque, o qual ela entregou a Hagrid. Ele o abriu e o tomou imediatamente.“Mãe!” gritou Gina, apontando para um local há uma pequena distancia.Uma luz azul apareceu no meio da escuridão; Ela cresceu rapidamente e de repente Lupin e Jorge apareceram, girando e então caindo.Harry soube imediatamente que algo estava errado: Lupin estava carregando Jorge, o qual permanecia inconsciente e tinha a cara coberta de sangue.Harry correu para frente e agarrou as pernas de Jorge. Juntos, ele e Lupin carregaram Jorge para dentro da casa e através da cozinha até a sala, onde o colocaram sobre o sofá. A lâmpada caiu em cima de Jorge, Gina parou de respirar e o estômago de Harry embrulhou. Falta uma orelha de Jorge. Aquele lado da cabeça e pescoço estavam banhados de um sangue escarlate.Não antes da Sra. Weasley estar agarrada ao filho, Lupin pegou Harry pelo braço e o arrastou, sem muita gentileza, de volta para a cozinha, onde Hagrid ainda tentava facilitar o acesso á porta de trás."Oi!" disse Hagrid indignado. "Solte ele! Solte o Harry!"Lupin o ignorou.“Qual criatura estava no canto de minha sala quando Harry Potter a visitou pela primeira vez em Hogwarts?” ele disse, dando-lhe umas sacudidas. “Responda-me!”“A – é um grindylow no tanque, certo?”Lupin soltou Harry e caiu contra um armário na cozinha.“O que você queria com isso?” berrou Hagrid“Me desculpe, Harry, mas eu tinha que conferir,” disse Lupin alarmado. “Precisamos ter cuidado. Voldemort sabia que você seria transportado hoje e as únicas pesoas que poderiam ter contado estavam diretamente ligadas ao plano. Você podia ser um impostor”. “Então por que você não conferiu se eu era eu mesmo?” perguntou Hagrid, esforçando-se para manter a voz impassível.“Porque você é meio-gigante.” Disse Lupin, olhando diretamente nos olhos de Hagrid. “A Poção Polissuco não faria efeito em você, pois só fazem em humanos.”.“Ninguém da Ordem diria a Voldemort que eu estaria sendo transportado esta noite,” disse Harry. A idéia de que alguém da Ordem fosse traidor era desprezível para ele, ele não acreditaria se soubesse que alguém da Ordem era um Comensal da Morte. “Voldemort só sabia que era realmente eu, porque ele sabia que eu estaria com o Hagrid”.“Voldemort alcançou vocês?” disse Lupin aterrorizado. “O que houve? Como você escapou?”.Harry explicou rapidamente como os Comensais da Morte o reconheceram como verdadeiro Harry, como eles abandonaram a peseguição, e depois voltaram com Voldemort, qua apareceu pouco antes de ele e Hagrid chegarem a casa dos pais de Tonks.“Eles reconheceram você? Mas como? O que você fez?“Eu...” Harry tentou lembrar; toda a jornada pareceu um borrão de pânico e confusão. “Eu vi Stan Shunpike... você sabe, o cara que era o condutor do Knight Bus? E eu tentei desarmá-lo ao invés de – bem, ele não sabia o que ele estava fazendo, sabia? Ele devia estar sobre efeito da maldição Imperius!”Lupin observou.“Harry, a hora de desarmar passou! Essas pessoas estão tentando te capturar e te matar! Ao menos faça-os ficarem inconscientes se não esta preparado para matar!”. “Nós estávamos centenas de pés no ar! Stan não era ele mesmo, e caso eu o tivesse feito ficar inconsciente ele teria caído, e teria morrido da mesma maneira que se eu tivesse usado Avada Kedavra! Expelliiarmus salvou-me de Voldemort dois anos atrás.” Harry adicionou desafiador, Lupin o estava lembrando o aluno da Lufa-Lufa Zacharias Smith, o qual estava rindo de Harry por este quere ensinar a AD como desarmar. “Sim, Harry” disse Lupin com compostura, “ e um grande número de Comensais da Morte testemunharam aquilo acontecendo! Perdoe me, mas é uma coisa muito pouco usual, sobre o caso de morte iminente. Repetir isso hoje na frente dos Comensais os quais já haviam testemunhado ou ouvido falar sobre a primeira ocasião foi quase suicídio!”““Então você acha que eu deveria ter matado Stan Shunpike”? Disse Harry nervoso.“Mas é claro que não,” disse Lupin, “ mas os Comensais da Morte – ou melhor, a maioria das pessoas! – esperariam que você atacasse de volta! Expelliarmus é uma magia muito útil, Harry, porém os Comensais parecem ter em mente que esta é sua marca registrada, e eu o alertaria para não deixar que isso aconteça.”Lupin estava fazendo com que Harry se sentisse idiota, e ainda havia um grão de desafio dentro dele,“Eu não irei devastar as pessoas para fora de meu caminho só porque elas estão lá.” Disse Harry. “Esse é o trabalho de Voldemort.” Lupin pareceu perdido por um momento: finalmente, tomou-se por satisfeito e se espremeu para passar pela porta entreaberta. Hagrid pegou uma cadeira, desajeitado, e sentou-se fitando Harry atenciosamente. Não dando atenção à Hagrid, Harry decidiu colocar Lupin novamente na conversa:“George ficará bem?”Todas as frustrações e preocupações de Lupin em relação à Harry pareceu se esvair com a pergunta do garoto.“Imagino que sim, no momento não há como ajudá-lo, mas ele ficará bem...”.Harry se animou com a notícia, Lupin saiu pela porta, Hagrid permaneceu sentado, e aproveitando a deixa de Lupin, Harry foi explorar o jardim, e olhando-o pela janela viu dois vultos distintos.Harry olhou pela janela e viu Hermione, que havia retornado à sua forma, e ao seu lado Kingsley, ambos com expressões cansadas, mas aparentemente bem.“As últimas palavras que Alvo Dumbledore falou ainda pairam sobre nós.”.“Harry é a maior esperança que nós temos, devemos cofiar nele” disse Lupin calmamente. Kingsley apontou sua varinha rapidamente para Harry, fazendo o garoto se sobressaltar. Lupin interrompeu:“É ele, eu já conferi!”“Certo, certo” disse Kingsley enquanto guardava sua varinha no bolso interno de suas vestes. “Mas alguém nos traiu! Eles sabiam, eles sabiam que seria essa noite...”.“É o que parece,” replicou Lupin. “mas aparentemente eles não sabiam sobre os Sete Harrys...”.“Isso não é grande consolo.” retorquiu Kingsley. “Quem mais voltou?”“Somente Harry, Hagrid, Jorge e eu.”Hermione tinha um pequeno arranhão nas costas de sua mão.“O que houve com vocês?” perguntou Lupin se dirigindo à Kingsley.”Fomos seguidos por cinco, consegui ferir dois deles, e tive de matar um outro,” responder Kingsley, “e nós vimos Você-Sabe-Quêm também, nós o perseguimos, mas ele conseguiu escapar rapidamente. Remo, ele é capaz de...”.“Voar” completou Harry. “Eu o vi também, ele veio depois de mim e Hagrid”.“Mas por que ele parou de te seguir?!” exclamou Kingsley “Eu não consigo entender porque ele fugiu. O que o fez mudar de direção?”. “Harry viu uma pequena parte do rosto de Stan Shunpike” disse Lupin.“Stan?” repetiu Hermione confusa. “Pensei que ele estivesse preso em Azkaban, não?”. Kingsley estava visivelmente perdendo a paciência.“Hermione, é óbvio que ele fugiu de Azkaban, com a queda do Ministro. Eu o procuraria na Travessa do Tranco, se quer saber. Mas, Remo, o que está acontecendo com você? Onde está o Jorge?”.“Ele perdeu uma orelha...” respondeu Lupin, sua voz falhando.“Perdeu uma...?” disse Hermione com a voz embargada.“Obra do Snape!” sussurrou Lupin lentamente.“Snape?” engasgou-se Harry. “Não pode ser...”.“Ele perdeu sua capa, durante a perseguição. Sectumsempra foi sempre uma especialidade do Snape. Mas vamos conseguir cura-lo. Ele perdeu bastante sangue...”.Todos ficaram em um silêncio mútuo, contemplando o céu azul-marinho. Não havia nenhum movimento, não havia estrelas reluzentes, e a lua nova se escondia por trás de uma nuvem particularmente grande. Onde estaria o Rony? Onde estaria Fred e o Sr. Weasley? Onde estava Gui(Bill) e Fleur? Mundungo, Olho-Tonto e Tonks? Estariam todos bem?. Harry, nos dê uma ajuda!’ Chamou Hagrid da porta onde ele acabou entalando de novo. Feliz por fazer algo, Harry o puxou, depois entraram na cozinha e voltaram a sala de estar onde a Sra. Weasley e Gina ainda continuavam olhando Jorge. A Sra Weasley estava limpando o sangue, e pela lâmpada Harry pode ver um buraco onde deveria estar a orelha de Jorge. "Como ele está?’Sra Weasley olhou em volta e disse ‘Não posso fazê-la crescer. Não quando foi removida pro Magia Negra..mas podia ser pior...pelo menos ele está vivo!’‘É..’ Disse Harry. ‘Graças a Deus.’. ‘Escutei mais alguém no jardim?’ Perguntou Gina.‘Hermione e Kingsley’‘Que bom.’ Gina murmurou. Eles trocaram olhares, Harry quis abraça-la, ele nem se importava que a Sra Weasley estivesse ali, mas antes que ele agisse por impulso houve um grande ‘crash’ na cozinha. ‘Eu provarei que sou verdadeiro Kingsely, depois que eu ver meu filho, agora saia da minha frente se você souber o que é realmente bom pra você!'Harry nunca escutou Sr. Weasley falar daquele jeito. Ele entrou na sala de estar, sua cabeça quase careca misturando-se com suor. Fred estava logo atrás dele, ambos pálidos mas sem machucados. ‘Arthur!’ exclamou Sra Weasely. ‘Graças a Deus.’. ‘Como ele está?’Sra. Weasley ficou sobre os joelhos ao lado de Jorge. Pela primeira vez desde que conhecera Fred, o ruivo parecia sem palavras. Ele assustou-se atrás do sofá olhando o estado do gêmeo, como se não quisesse acreditar no que estava vendo. Talvez pelo som da chegada de Fred e Sr. Weasley. Jorge soltou um muxoxo.‘Jorge, como se sente?’ Murmurou Sra. Weasley. Os dedos de Jorge pararam num lado da cabeça. ‘Como um anjo.’‘Qual o problema dele?’ Perguntou Fred parecendo horrorizado. ‘Perdeu o juízo?O cérebro foi afetado?’. ‘Anjo.’ Repetiu Jorge abrindo os olhos e olhando para seu irmão. ‘Vê..sou sagrado. Santo, Fred..entendeu?’Sra. Weasley prendeu a respiração mais do que nunca. O rosto de Fred se empalideceu ainda mais. ‘Patetico’ Ele disse para Jorge. ‘Patetico! Com o mundo todo de humor relação-orelha, você diz sagrado?’‘Ah bem’ Disse Jorge limpando a lagrima da mãe. ‘Você agora vai poder nos diferenciar mãe.’Ele olhou em volta. ‘Oi Harry---você é Harry, certo?’‘Sim, sou.’ Respondeu Harry chegando perto do sofá.‘Bem, pelo menos nos conseguimos trazer você a salvo.’ Disse Jorge. ‘Por que Ron e Gui não estão em volta da minha cama?’. ‘Eles ainda não voltaram Jorge.’ Respondeu Sra Weasley. Harry olhou para Gina e mencionou para ela o seguir até lá fora. Enquanto caminhava pela cozinha ela falou em voz baixa. ‘Rony e Tonks devem voltar daqui a pouco. Eles não tiveram uma longa viajem, Tia Muriel não é muito longe daqui.’Harry não disse nada. Ele vem tentando afastar o medo dele desde que chegou a Toca, mas agora parecia completamente dominado por ele, dentro da sua pele, incomodando a garganta e machucando o peito. Enquanto caminhavam pelo jardim, Gina pegou sua mão. Kingsley caminhava para frente e para trás, olhando para o céu toda vez que se virava. Harry lembrou-se do Tio Valter passando pela sala de estar há milhões de anos atrás. Hagrid, Hermione e Lupin estavam em pé ombro com ombro, observando em silencio. Ninguém olhou em volta quando Harry e Gina juntaram ao silencio dos três.Os minutos passaram como se fossem anos. A brisa mais delicada fez eles sobressaltarem e virarem em direção ao vento ou a alguma arvore com a esperança de que algum membro da Ordem pudessem aparecer entre as folhas. E entao uma vassoura se materializou diretamente sobre eles e entao foram em direção ao chão.‘São eles’ Gritou Hermione. Tonks deslizou perto do chão, jogando terra pra todo lugar.‘Remo! ‘Gritou Tonks enquanto largava da vassoura e se jogava nos braços de Lupin. O rosto de Lupin estava branco. Parecia ser incapaz de falar. Rony caminhava em direção a Harry e Hermione.‘Você ta bem.’ Ele disse, antes de Hermione de abraça-lo com força. ‘Pensei, pensei que..’‘To bem.’ Disse Rony dando um tapinha de leve nas costas de Hermione. ‘To ótimo.’‘Rony foi muito bem.’ Disse Tonks amável ainda abraçada em Lupin. ‘Maravilha. Acertou um comensal bem na cabeça e quando você está diretamente sendo um alvo sobre uma vassoura ---‘Mesmo?’ – Perguntou Hermione mirando Rony, ainda com seus braços em volta do pescoço do ruivo. "- Sempre tem um tom de surpresa" ele disse quebrando a tensão "Os últimos ainda não voltaram?" "- Não - disse Gina - Gui e Fleur, Olho Tonto e Mundungo ainda não voltaram. Eu vou avisar o papai e a mamãe que você está bem, Rony..."Ela correu para dentro da casa. "O que aconteceu?" perguntou Lupin parecendo irritado com Tonks {?} "Belatriz" disse Tonks "Ela me queria tanto quanto ela quer Harry. Ela tentou me matar. Eu apenas desejei ter ela {?}. Mas nós definitivamente ferimos Rodolfo. Então nós fomos para a Tia Muriel de Rony, e ela emprestou uma chave de portal e... [não dá pra ler por causa do flash]. Bill. Graças a Deus, graças a Deus..." A Sra. Weasley correu para abraçar Gui [não dá pra ler o resto].Parecendo com o pai dele, Gui disse "Olho Tonto morreu..." Ninguém falou nada. Ninguém se moveu. Harry sentiu que alguma coisa atrás estava caindo, caindo através da terra, o deixando para sempre. "Nós o vimos" disse Gui, Fleur assentiu, ouviu-se um pedaço de pano rasgando,[?], as luzes da cozinha acenderam "Aconteceu depois que nós quebralos o círculo, Olho Tonto e Dung estavam perto da gente, eles estavam indo para a direção norte também. Dung apavorou-se. Eu ouvi ele chorando, Olho Tonto tentou pará-lo, mas ele desapareceu. Não havia nada que púdessemos fazer. Nós estávamos em meia dúzia... A voz de Bill falhou."Claro que vocês não podiam ter feito nada" disse Lupin. Eles levantaram olhando cada um olhando o outro. Harry compreendia o silêncio, Olho Tonto não poderia ter partido, era tão resistente, tão bravo, tinha sobrevivido...Por último teve a impressão de todos estavam alvoroçados, embora ninguém dissesse isso, não havia mais o que esperar, e o silêncio seguido dentro de Burrow [?], e dentro da sala estavam Fred e Jorge rindo juntos.- O que está errado? - perguntou Jorge varrendo o riso de suas faces - O que aconteceu? Quem está... - Olho Tonto - disse o Sr. Weasley - Morto! Os gêmeos ficaram em choque. Ninguém sabia o que fazer. Tonks estava chorando silenciosamente. Ela tinha estado perto de Olho Tonto. Harry sabia, ela era o favorito dele e protegido do Ministério da Magia [?]. Hagrid quem tinha sentado no piso no canto, onde havia mais espaço, estava limpando os olhos com a toalha de mesa feita sob medida handketchief [?].
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Gui rodeou a mesa e pegou uma garrafa de Whisky com alguns copos. - Aqui - disse ele com um movimento de onda enviando 12 copos cheios para cada um deles, elevando o décimo terceiro como ao alto - Ao Olho Tonto! - Ao Olho Tonto! - eles disseram e beberam. - Ao Olho Tonto - ecoou Hagrid, um pouco tarde, com um soluço.O whisky de fogo queimou a garganta de Harry. Pareceu queimar por dentro, disppelling the numbness e uma sensação de irrealidade, queimando ele como alguma coisa como se sentisse coragem. - Então Mundungo desapareceu? - disse Lupin, quem tinha drenado o copo para pegar outro.A atmosfera mudou pela primeira vez. Todo mundo olhou tenso, assistindo Lupin, esperando que ele fosse adiante, isso parecido com Harry [?], e todos ligeiramente com medo do que pudessem ouvir.- Eu sei o que você está pensando - disse Bill - E eu quero saber também, dessa maneira, eles estão parecendo estar esperando nós, não estão? Mas Mundungo não abandonou a gente. Eles não saberíamos que nós éramos Sete Harrys, o que os confundiu quando nós nos separamos, e no caso esquecidos e no caso esquecido, e foi Mundungo quem sugirou um pouco de skullduggery [?]. Por que não deveríamos ter contado o ponto essencial? Eu acho que Dung entrou em pânico, é tão simples. Ele não queria vir em primeiro lugar, mas Olho Tonto fez ele vir, e Você-Sabe-Quem quer tudo em linha reta para eles. É o suficiente para fazer as pessoas entrarem em pânico. "Você-Sabe-Quem atuou exatamente como Olho Tonto esperava" guinchou Tonks "Ele sempre disse que Você-Sabe-Quem esperaria o ser o Harry verdadeiro [não dá pra ler] o mais resistente, o mais hábil dos Aurores. Ele perseguiu Olho Tonto primeiro, como quando Mundungus deu a eles um comunidade para Kingsley...""Sim, e eles estavam todos muito bem (acho que isso, não entendo muito bem as falas da Fleur)," cortou Fleur,"mas isso ainda não explica como eles sabiam que nós estávamos mudando o Harry hoje à noite, explica? Alguém deve ter sido descuidado. Alguém deixou escapar a data para alguém de fora. É a única explicação para o conhecimento deles sobre a data, mas não sobre o plano inteiro." Ela brilhou em volta deles todos, as rachaduras - cortes - deixavam o seu rosto ainda bonito, silenciosamente ninguém ousou contradizer ela. Ninguém o fez. O único som que quebrou o silêncio foi o hiccuping de Hagrid atrás de sua handkierchief. Harry olhou de relance para Hagrid, quem tinha arriscado para salvar a vida de Harry - Hagrid quem o amava - quem ele confiava, quem uma vez tinha dado a Voldemort uma informação crucial na troca de um ovo de Dragão... "Não" disse Harry alto e todos eles olharam para ele, surpresos - O whisky de fogo parecia ter ampliado a sua voz - Eu quero dizer... Se alguém cometeu um erro e deixou alguma coisa escapar, eu sei que se eles não deixaram escapar porque queriam. Não foi de propósito. - Harry repetiu mais ruidosamente tanto quanto ele deveria ter falado - Nós temos que confiar uns aos outros. Eu confiei em todos vocês, e eu não acho que alguém nesta sala queria me entregar ao Voldemort."Mais silêncio seguiu diante de suas palavras. Eles estavam olhando para ele, Harry sentiu um pequeno calor novamente, e bebeu mais um pouco para fazer efeito. Enquanto bebia, ele pensou em Olho Tonto, Olho Tonto teria dispensado a voluntariedade de Dumbledore para confiar nas pessoas. - Muito bem, Harry - disse Fred inesperadamente. - Viva, orelha, orelha - disse Jorge olhando rápido para Fred, cujo canto da boca estava machucada. Lupin estava ouvindo com uma expressão estranha quando ele olhou para Harry. Estava perto de sentir pena. - Você acha que eu sou um tolo? - exigiu Harry.- Não, eu acho que você se parece com o Tiago - disse Lupin - Quem teria considerado-o mesma atitude, teria a mesma confiança com os amigos dele. Harry sabia que Lupin estava se referindo quando um amigo dele tinha sido traído por um amigo, Peter Pettigrew. Ele se sentiu irritado. Ele queria discutir, mas Lupin afastado dele, e sentou com o seu copo do outro lado da mesa, e tinha se dirigido ao Bill - Existe trabalho a fazer. Eu posso perguntar ao Kingsley se... - Não! Eu farei, eu irei! - disse Bill uma vez. - O corpo de Olho Tonto, nós precisamos recolhê-lo! - disse Lupin.- Podemos? - começou o Sr. Weasley apelando para Bill. - Devemos esperar - disse Bill - A não ser que os comensais já tenham pegado! Ninguém falou, Lupin e Bill disseram adeus e saíram. O resto deles deixaram-se cair nas cadeiras, exceto Harry que já tinha levantado. Repentinamente a morte tinha como presença. [?]- Eu tenho que ir também - disse Harry.Dez pares de olhos viraram para ele.- Não seja teimoso, Harry - disse a Sra. Weasley - Sobre o que nós estavamos falando?. - Eu não posso ficar aqui. Ele esfregou a cicatriz, estava ardendo de novo, como acontecera no ano anterior. - Vocês estão em perigo enquanto eu estou aqui. Eu não quero...- NÃO SEJA TOLO! - disse a Sra. Weasley - [Não dá pra ler] essa noite você está seguro aqui, e se obrigado pela bondade. E a Fleur concordou em fazer o casamento aqui, melhor do que na França. Nós arranjamos tudo, então nós podemos ficar aqui juntos e... Ele não entendia, ela estava fazendo ele se sentir pior, não melhor.- Se Voldemort me procurar, eu estarei aqui... - Existem dezenas de lugares que você poderia estar agora, Harry! disse a Sra. Weasley - Não existe jeito de saber qual casa você está. - Eu não estou preocupado comigo, estou preocupado com vocês - disse Harry. - Nós conhecemos - disse a Sra. Weasley inquieta - Mas se você o fizer teremos que nos empenhar igual essa noite. - Ele não vai a lugar algum - rosnou Hagrid - Depois de tudo o que fizemos você quer sair daqui?- É, e sobre minha orelha sangrando? - disse Jorge.- Eu sei que...- Olho Tonto não iria querer... - EU SEI - berrou Harry.Ele sentiu beleaguered e mandou de volta: Eles pensam que ele não sabia o que tinham feito por ele, não entendem que precisamente a razão que dele querer ir agora, antes que eles sofram mais do que ele tinha sofrido? Havia um silêncio inábil, na qual a sua cicatriz continuou a arder como da última vez, que foi quebrado pela Sra. Weasley. (o silêncio). - Onde está Edwiges, Harry? - ela perguntou - Nós podemos colocá-la com Pitchinho e damos a elas o que comer.Ele não poderia contar a ela a verdade. Ele tinha bebido o resto do Whisky de Fogo para evitar responder a essas perguntas.- Espere até sairmos [yeh?] de novo, Harry - disse Hagrid - Escapou dele quando estávamos no topo da [yeh?].- Não era eu - disse Harry rapidamente - Era minha varinha. Minha varinha agiu por contra própria!Depois de alguns minutos, Hermione disse gentilmente "Mas isso é impossível, Harry. Você quer dizer que você fez mágica sem ela. Você deve ter alcançado-a instintivamente.- Não - disse Harry - A bicicleta estava caindo. Eu deveria ter contado a você onde Voldemort estava, mas minha varinha girou na minha mão, encontrou ele e disparou por um momento, e no mesmo momento eu reconheci. Eu nunca fiz aparecer um [Hame --- o que seria Hame?? ---] dourado antes.- Frequentemente - disse o Sr. Weasley - Quando você exerce pressão sob a situação você pode produzir feitiços que você nunca sonhou. Algumas crianças o fazem frequentemente, mesmo antes de serem treinadas...- Mas não era eu - disse Harry gritando através dos dentes. A cicatriz dele estava queimando. Ele estava furioso e frustado: Ele odiava a idéia de que eles estavam imaginando que Harry pudesse ter poder igual aos que Voldemor tem.Ninguém disse nada. Ele sabia que todos não acreditavam nele. Agora ele vinha pensando nisso, ele nunca tinha ouvido falar de varinha que produzia feitiços por conta própria.A cicatriz dele continuava ardendo, ele não poderia gemer alto. Deu a desculpa que queria tomar ar fresco e deixou a sala. Quando ele cruzou com a jarda escura, o grande threstral esqueletal trancou-se, toda enferrujada com asas batklike, recomeçou a pastar [?], Harry parou na porta olhando fixamente para fora olhando o jardim grande em excesso, ele esfregou a cicatriz dele pensando em Dumbledore.Dumbledore acreditaria nele, ele sabia disso. Dumbledore teria acredito como e porquê a varinha de Harry tinha agido independemente, porque Dumbledore sempre tinha as respostas, ele sabia tudo sobre varinha, tinha explicado a Harry a grande conexão existente entre a varinha dele e de Voldemort... Mas Dumbledore como Olho Tonto, Sirius Black, como pais dele, como sua coruja, todos tinham ido para onde Harry nunca poderia falar com eles novamente. Ele sentia a garganta doer e não tinha nada a ver com Whisky de Fogo.Então, fora de em nenhuma parte, a dor da cicatriz dele piorou, embrenhado na cicatriz, ele fechou os olhos, escutando uma voz em sua cabeça.- Você me contou que o problema seria resolvido usando outras varinhas!E teve uma visão na mente de um velho homem mentindo, gritando, terrível, prolongado pelos gritos, um grito de agonia...- Não, não, eu imploro a você, não...- Você mentiu para Voldemort, Olivander.- Eu não... Eu juro que não...- Você procurou ajudar o Potter, ajudou-o a escapar!- Eu juro que não... Eu sei a diferença de uma varinha quando deveria funcionar!- Explique, então o que aconteceu. A varinha de Lúcio está destruída!- Eu não posso entender... A conexão... Existe apenas... Entre duas varinhas... - Mentira...- Eu imploro... E Harry viu a mão branca aumentando para pegar a varinha e sentiu Voldemort arder de raiva, viu a frágil mão do homem no chão, contorcia em agonia...- Harry?Acabou tão rapidamente quanto veio. Harry levantou na escuridão, o seu coração disparado, a cicatriz ainda doía. Estava vendo dificéis momentos antes de Rony e Hermione aparecerem.- Harry, volte para a casa - Hermione chamou - Você não está pensando em nos deixar, não é?- Você tem que ficar aqui - disse Rony batendo em suas costas.- Tá tudo bem? - perguntou Hermione, perto o suficiente olhando para a face de Harry - Você parece terrível! - Bem - disse Harry - Eu provavelmente pareço melhor do que Olivaras...Quando ele terminou de contar o que tinha visto, Rony olhou normal, mas Hermione parecia assustada.- Mas isso tinha que ter parado! Sua cicatriz - não devia estar fazendo isso mais. Você não deve fazer conexão com ele de novo - Dumbledore queria que você fechasse sua mente! Enquanto ele não tinha resposta, ela prendeu o abraço dele.- Harry, ele está fazendo exame sobre Ministério e no jornal e na metade do Mundo Bruxo! Não deixe que ele entre em sua mente de novo!

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